sexta-feira, 13 de novembro de 2015

BORBOLETINHA

Borboletinha
Tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a vizinha
Poti, poti
Perna de pau
Olho de vidro
Nariz de pica pau
Cantigas: BORBOLETINHA.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

terça-feira, 28 de abril de 2015

a barata

EU VI UMA BARATA
NA CARECA DO VOVÔ
ASSIM QUE ELA ME VIU
BATEU ASAS E VÔOU. 
SEU JOAQUIM QUIM QUIM
DE PERNA TORTA TA TA
DANÇANDO A VALSA SA SA
COM A MARICOTA TA TA. 
Cantigas: BARATA.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

a canoa virou

A CANOA VIROU
POIS DEIXARAM ELA VIRAR
FOI POR CAUSA DE [FULANA] 
QUE NÃO SOUBE REMAR. 
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA [FULANA] 
DO FUNDO DO MAR. 
SIRI PRA CÁ
SIRI PRA LÁ
[FULANA] É BELA
E QUER CASAR. 

AI EU ENTREI NA RODA

Refrão - Ai, eu entrei na roda
Ai,eu não sei como se dança
Ai,eu entrei na contradança
Ai,eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Cantigas: AI, EU ENTREI NA RODA.

ALECRIM
Alecrim, Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Quem me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim

quarta-feira, 8 de abril de 2015

atirei o pau no gato

ATIREI O PAU NO GATO TO
MAS O GATO TO
NÃO MORREU REU REU
DONA CHICA CA
ADMIROU-SE SE
DO MIAU, DO MIAU
QUE O GATO DEU
MIAU…Cantigas: ATIREI O PAU NO GATO.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

a arca de noe

Sete em cores, de repente 
O arco-íris se desata 
Na água límpida e contente 
Do ribeirinho da mata. 
O sol, ao véu transparente 
Da chuva de ouro e de prata 
Resplandece resplendente 
No céu, no chão, na cascata. 

E abre-se a porta da Arca 
Lentamente surgem francas 
A alegria e as barbas brancas 
Do prudente patriarca 

Vendo de longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas 

Ora vai, na porta aberta 
De repente, vacilante 
Surge lenta, longa e incerta 
Uma tromba de elefante. 

E de dentro de um buraco 
De uma janela, aparece 
Uma cara de macaco 
Que espia e desaparece. 

“Os bosques são todos meus“
Ruge soberbo o leão
“Também sou filho de Deus” 
Um protesta e o tigre- “não” 

A Arca desconjuntada 
Parece que vai ruir 
Entre os pulos da bicharada 
Toda querendo sair. 

Afinal com muito custo
Indo em fila os casais
Uns com raiva outros com susto 
Vão saindo os animais. 

Os maiores vêm à frente 
Trazendo a cabeça erguida 
E os fracos, humildemente 
Vêm atrás, como na vida. 

Longe o arco-íris se esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória
Enchem o céu de caprichos
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada. Cantigas: A ARCA DE NOÉ- VINICÍOS DE MORAES.